Vice-campeão da Taça FPAK de Ralis na sua primeira época completa nos ralis, Sérgio Brás iniciou a temporada de 2019 com a estreia absoluta na Peugeot Rally Cup Ibérica. Piloto de Almada, navegado por Nuno Rodrigues da Silva, cumpriu o objetivo de terminar o duríssimo Rali Serras de Fafe.

Sérgio Brás integrou o extenso e competitivo plantel dos Peugeot 208 R2, que reuniu um total de 23 pilotos oriundos de Portugal, Espanha, Reino Unido e Estónia. O piloto de Almada, que nunca tinha competido com o carro francês em pisos de terra, foi evoluindo o seu andamento ao longo do Rali Serras de Fafe, apesar de ter sido obrigado a disputar a Super Especial de sexta-feira já de madrugada, e de ter apanhado as classificativas bastante degradadas. No final, Sérgio Brás e Nuno Rodrigues da Silva concluíram o rali minhoto no 18.º lugar do troféu e cumpriram os objetivos a que se propuseram.

“Fafe é um sítio especial para qualquer piloto mas este rali merecia outra organização”, apontou Sérgio Brás. “Logo a começar pelas verificações técnicas, que terminaram de madrugada, até à Super Especial noturna, que tinha um horário incompreensível que nos levou a colocar o carro em parque fechado às 03h15 da madrugada, a poucas horas de iniciar a etapa seguinte! São situações desgastantes para qualquer piloto, principalmente quando temos obrigações profissionais que nos obrigam a um grande esforço mesmo até ao início do rali. A nossa prova poderia ter corrido melhor e admito que não me senti totalmente preparado em termos físicos e mentais num dos ralis mais duros da época, onde os 2 Rodas Motrizes encontram os troços completamente destruídos. Foi um desafio chegar ao final mas felizmente conseguimos e voltamos a levar o nome de Almada a um evento que atrai muita atenção, com milhares e milhares de espectadores todos os anos”, concluiu o piloto do Peugeot 208 R2.