À terceira foi de vez para Barbosa
Final de Super 1600 atribulada, com três partidas, toques em cada uma delas e duas Bandeiras Vermelhas.
Depois das emoções quentes nas Qualificações, a Final não fugiu à regra, com a partida para a corrida decisiva a mostrar-se enguiçada. Na primeira tentativa foi Rogério Sousa a provocar a apresentação da Bandeira Vermelha na sequência de um toque aparatoso. Na segunda tentativa foi a vez do contacto entre Leonel Sampaio e Rafael Rego, com o primeiro a ficar a meio da pista à saída da Curva 1. Um posicionamento que, na segunda volta, levou Tiago Ferreira a bater de frente no Skoda Fabia de Sampaio e à apresentação de nova Bandeira Vermelha.
Dois contratempos que obrigaram o resto do pelotão a sair da pista para repor combustível antes da terceira partida com vista às sete voltas regulamentares das Finais. Mas como já diz o ditado, “à terceira foi de vez”, com todos os pilotos a conseguirem fazer a primeira curva sem qualquer tipo de problema dando início ao muito esperado embate dos Super 1600 neste quinto fim-de-semana do ano.
Muito forte à partida depois de ter conseguido a Pole Position para a Final, isto apesar de um conjunto de resultados de altos e baixos, Mário Barbosa mostrou-se imbatível para assinar mais uma vitória absoluta esta temporada, a segunda. Mas a verdade é que o piloto do Citroën Saxo, segundo da geral à chegada a Mação, não teve vida fácil, com Jorge Machado a garantir a segunda posição por uns impressionantes 0,074 segundos de margem.
Um resultado que permite a Jorge Machado manter a liderança absoluta da categoria rainha do Campeonato de Portugal de Ralicross by Transwhite, mas agora por uma margem bem mais curta, com apenas três pontos a separá-lo de Barbosa.
Enquanto isso, o mais baixo do pódio de Mação ficou nas mãos do irmão de Jorge, Joaquim Machado, que também levou a cabo boa prova, mas não encontrou os argumentos necessários para se intrometer na luta dos dois primeiros, terminando a praticamente 2,5 segundos da frente.