Civic Atomic Cup revela vencedores em jornada de emoção no Circuito do Estoril
A Civic Atomic Cup, troféu promovido e organizado pela Motor Sponsor que assinalou esta época o regresso aos grandes palcos nacionais dos emblemáticos Honda Civic Type-R, apresentou-se no Circuito do Estoril, no último fim de semana, para a 5 e derradeira jornada do calendário. Um evento que renuía todas as atenções, ao estarem em discussões os títulos da temporada inaugural da competição nas classes PRO e AM.
Um fim de semana em que a competição, que partilha a grelha do Campeonato de Portugal de Velocidade de Legends, integrou o cartaz do Estoril Racing Tribute | Armando Pinto, com organização a cargo da P21 Motorsport.
Um fim de semana que teve nos treinos cronometrados, de sábado, o primeiro barómetro competitivo, com o Honda Civic Type-R nº 154, de Filipe Barreto e Francisco Viola, a assinar o melhor tempo da classe AM, e de todo o plantel. A equipa, que chegava ao Circuito do Estroil no primeiro lugar da AM, dava início da melhor forma a um fim de semana em que a vitória na classe no troféu era o objetivo. Uma emotiva discussão ao cronómetro vivida igualmente na PRO, com a dupla Orlando Batina e Sérgio Azevedo a assinar o melhor tempo nos treinos cronometrados ao volante do Honda Civic Type-R nº 152, equipa que ocupava a segunda posição da classe no troféu à chegada ao Estoril.
Na corrida 1, a comitiva da Civic Atomic Cup voltaria a apresentar-se em pista para a primeira de ‘duas finais’ do fim de semana. Uma ronda que viu Filipe Barreto, ao volante do Honda Civic Type-R nº 154, manter a toada evidenciada pela equipa nos treinos cronometrados, cruzando a meta na primeira posição do troféu e assinando a vitória na classe AM. Na segunda posição terminaria o Honda Civic Type-R nº 159 de Hugo Oliveira, com o pódio a ser fechado pelo Honda Civic Type-R nº 156 pilotado por Pedro Cerqueira. Já a equipa formada por Raul Delgado e Estevão Oliveira, numa altura que discutia os lugares cimeiros, acabaria por ser forçada a abandonar, com problemas de motor no do Honda Civic Type-R nº 158, na sequência de um toque.
Um triunfo que deixou Filipe Barreto bastante satisfeito: “Fizemos uma boa qualificação e arrancámos na frente. A preocupação foi aguarentarmos as primeiras três, quatro curvas, para nos posicionarmos em pista, imprimirmos um andamento forte e depois fazermos quatro a cinco voltas de qualificação, para ganharmos uma certa vantagem, não sofrermos ataques e estarmos mais confortáveis. Correu tudo bem, como planeado, o tempo também ajudou, não choveu, o que foi ótimo. O carro esteve a cem por cento, fiável e rápido, por isso o que é que um piloto pode pedir mais”, frisou com um sorriso.
Já na PRO o triunfo foi alcançado pelo Honda Civic Type-R nº 152, com Orlando Batina a dar sequência à toada evidenciada nos treinos cronometrados e a assinar a sua segunda vitória da época: “Correu tudo bem, e apesar de faltar ainda uma corrida, é já um final de época em grande, com mais uma vitória na classe. Sabemos que há ainda trabalho a fazer para evoluir o carro, pois não está no ponto que queremos, mas agora é esperar pelo próximo ano.” Uma corrida em que Eduardo Leitão assinou o segundo posto, aos comandos do Honda Civic Type-R nº 155, seguido de Filipe Ferreira, terceiro com o Honda Civic Type-R nº 150.
A comitiva da Civic Atomic Cup voltaria a apresentar-se em ação no Circuito do Estoril para a corrida 2, que assinalaria o fecho da temporada e a entrega dos títulos nas respetivas classes. Uma ronda onde o Honda Civic Type-R nº 154, desta vez pilotado por Francisco Viola, voltaria a cruzar a meta em primeiro lugar entre o pelotão da Civic Atomic Cup. Um resultado que permitiu à equipa formada por Filipe Barreto e Francisco Viola assegurar a segunda vitória da jornada e o título da classe AM na Civic Atomic Cup. “Foi uma corrida muito complicada, com as condições climatéricas a diferirem de início ao fim. Arranquei muito bem e consegui posicionar-me na pista muito à frente até de outros carros mais rápidos da classe e fiz o primeiro lugar na classificação conjunta, que era o objetivo”, frisou Francisco Viola. Uma corrida que Hugo Oliveira, com o Honda Civic Type-R nº 159, terminou no segundo posto, fechando a época em igual posição no troféu. Já Nuno Figueiredo, que faz dupla com Pedro Cerqueira, foi terceiro na corrida ao volante do Honda Civic Type-R nº 156, posição em que a equipa fechou a temporada na Civic Atomic Cup.
Já na classe PRO, o triunfo na corrida 2 foi alcançado pelo Honda Civic Type-R nº 155, com Gonçalo Inácio ao volante. Uma vitória na decisiva corrida da época, com os pilotos Eduardo Leitão e Gonçalo Inácio a sagraram-se vencedores da classe PRO na Civic Atomic Cup. “No arranque consegui passar para a segunda posição entre os concorrentes do troféu, e apesar de estar no comando da PRO queria ser o primeiro Honda Civic Type-R em prova. Ainda tentei alcançar o Francisco Viola, mas acabou por não acontecer. Os meus parabéns ao Francisco pelo ritmo evidenciado e a mim e ao Eduardo por termos sido vencedores da Civic Atomic Cup, cumprindo assim o objetivo a que nos propusemos para esta época. Conseguimos 8 vitórias em 10 possíveis no troféu, por isso o balanço é muito positivo”, salientou Gonçalo Inácio. Uma corrida em que Filipe Ferreira, com o Honda Civic Type-R nº 150, foi segundo, encerrando a época da Civic Atomic Cup no terceiro lugar da PRO. Já Sérgio Azevedo, piloto que partilha o Honda Civic Type-R nº 152 com Orlando Batina, foi terceiro na corrida, com a equipa a concluir a época no troféu na segunda posição da classe PRO.
O responsável máximo da Motor Sponsor, André Marques, destaca o percurso da competição no seu primeiro ano: “A Civic Atomic Cup voltou a colocar nos traçados nacionais modelos que estão no imaginário de todos nós, os Honda Civic Type-R. Viaturas conhecidas pela sua fiabilidade e prazer de condução, que proporcionaram boas corridas, num calendário que, logo no primeiro ano do troféu, garantiu presenças no Circuito do Estoril, Circuito Internacional de Vila Real e Autódromo Internacional do Algarve, o que muito nos orgulha. O balanço é por isso naturalmente positivo, numa competição que sabemos ter margem para evoluir. O nosso muito obrigado a todos os pilotos e equipas que deram corpo ao troféu nesta época inaugural.”