Hélder Silva: “foi um campeonato competitivo, mas fomos mais fortes e merecemos o título!”

Sete provas realizadas, quatro vitórias, cinco pontuações máximas e três outras presenças no pódio, dão conta da época imperial que o piloto da Power House rubricou aos comandos da Osella PA2000 EVO2 PA.30, suplantando uma concorrência muito forte e que valorizou o seu segundo título nacional absoluto.

Boticas foi o palco da festa do título de Hélder Silva. Foi farta, rija e bem merecida e teve dois momentos diferentes.

O primeiro, mais contido, aconteceu ao início da tarde de sábado, no fecho da subida inaugural de treinos oficiais, quando selou a questão matemática, tornando-se assim bicampeão nacional de Montanha em termos absolutos e na Categoria Protótipos. O segundo, ficou reservado para a já tradicional festa de fecho de época, logo após o encerramento do programa de subidas, preparada pela “Família da Montanha” para a zona de partida da rampa organizada pelo Demoporto.

Entre os dois momentos, Hélder Silva partiu de forma decidida ao ataque da quarta vitória da temporada e fê-lo através de um domínio total das hostilidades competitivas  em Boticas.

Triunfando em todas as subidas em que participou, Hélder Silva logrou ainda registar as duas melhores marcas do fim-de-semana, cravando na segunda Subida de Prova como melhor “crono” de toda a prova o tempo de 2.12.,933, à espantosa média horária de 138,38 km/h.

“Estou muito feliz. Vencer no fim-de-semana em que conquistei o meu segundo título nacional, foi perfeito”.

Em jeito de rescaldo da época, o poveiro realça que “foi um ano muito intenso e de muito trabalho técnico. Apostámos em evoluir de forma contínua a Osella, tentando levar este magnífico protótipo até ao seu máximo de competitividade. Foi árduo, exigiu muitas horas de dedicação e afinco e todo o trabalho da Power House deu cada vez mais frutos. Ao longo da época, senti que a barchetta estava cada vez melhor. Aliás, foi em Boticas que eu senti finalmente a Osella no ponto. Agora está perfeita e julgo que isso ficou bem visível pelas marcas que alcançamos nesta prova final”.

O agora bicampeão não tem dúvidas de que “este foi um título muito saboroso, pelas dificuldades que nos colocaram. O campeonato foi bem disputado, com quatro pilotos a vencer provas, sendo ainda mais os que foram garantindo regularmente posições nos lugares do pódio, mas a concorrência só nos motiva ainda mais e acabamos por ser os mais fortes, merecendo este título por completo!”, afirmando ainda que ”possivelmente, alinharei em 2023 para lutar pelo tricampeonato. Tenho o apoio da minha família, da minha equipa e dos meus patrocinadores, a quem aproveito para agradecer tudo quanto têm feito por mim e pela Power House”.